Depressão é normal na velhice?

É crescente o índice de depressão em idosos e existem vários motivos que podem explicar isso. Dentre eles, o sentimento de solidão, de inutilidade, a dificuldade de lidar com as limitações provenientes do envelhecimento, a presença de doenças crônicas e a necessidade de uso de várias medicações, a perda do companheiro (a), a aposentadoria e a percepção da finitude, do tempo que os aproxima da morte.
Importante também perceber que o idoso deprimido muitas vezes não expressa verbalmente que está triste e não chora, mas vai se tornando cada vez mais isolado e indiferente às pessoas do convívio e aos acontecimentos ao redor de si. Um dos aspectos principais é o sentimento de desesperança.
Por isso, se você conhece algum idoso ou convive com um que vem apresentando alterações de humor, agitação, insônia, dificuldade para expressar e verbalizar emoções ou, ao contrário, que apresente um discurso negativo de desesperança, procure ajuda de um profissional.
Infelizmente muitos pensam que a depressão é um aspecto “normal” da velhice, mas não é. Essa ideia deturpada adia ou dificulta o tratamento do idoso deprimido, podendo inclusive culminar com perda funcional, sérias complicações e morte.
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
- Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
- Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
- Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;
- Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
- Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).
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