A importância da capacidade funcional para envelhecer com saúde
Os profissionais geriatras (médicos) e gerontólogos (equipe multiprofissional) utilizam ferramentas que avaliam a capacidade funcional do idoso. Entre estas ferramentas podemos citar os testes de rastreio cognitivo, rastreio para risco de depressão, testes de mobilidade e equilíbrio, escalas de avaliação de atividades básicas e instrumentais de vida diária, levantamento de dados nutricionais e de alimentação, queixas relacionadas à fala e comunicação, investigação de suporte familiar e social, entre outras.
A capacidade funcional é fundamental para ter qualidade de vida na velhice e a sua diminuição pode estar associada ao surgimento de doenças crônicas, quedas, etc.
De modo geral, definimos Capacidade Funcional como a habilidade de executar tarefas rotineiras, simples ou complexas, necessárias para uma vida independente e autônoma na sociedade. A capacidade funcional está relacionada com aspectos físicos, cognitivos e emocionais do indivíduo.
Outros termos comumente utilizados são a independência e autonomia. A independência está diretamente relacionada com a capacidade de realizar as atividades de vida diária, sem auxílio de outras pessoas.
As atividades de vida diária são divididas em “Atividades básicas de vida diária” que são as relacionadas ao autocuidado (banho, alimentação, vestir- se, andar etc.) e as “Atividades instrumentais de vida diária” são as tarefas mais práticas do dia a dia (usar o telefone, fazer compras, cozinhar, cuidar da casa, dirigir, pagar contas, etc.).
A autonomia é a capacidade que o indivíduo possui de tomar decisões e gerenciar a sua própria vida. Muitas vezes, o idoso perde a independência para realizar algumas atividades diárias, mas tem autonomia para decidir sobre sua vida. É importante diferenciar estes termos e reforçar que estas condições são independentes entre si.
A avaliação da capacidade funcional permite atender as demandas específicas do indivíduo, orientando seu plano de cuidado, identificando riscos e prevenindo prejuízos na qualidade de vida do idoso. Para que esta prática tenha resultados satisfatórios é importante um trabalho interdisciplinar de vários profissionais (fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, musicoterapeuta, psicólogo e outros).
Projeto Cuidar
Geriatra
Dra. Eliza de Oliveira Borges
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