Infantilização do idoso

Para muitas pessoas, a velhice é a representação do retorno à infância. Numa atitude de expressão do amor e do extremo cuidado, o idoso é tratado com expressões infantis que subestimam a sua história de vida e sua capacidade de compreensão.
Um idoso pode ser funcionalmente dependente, pode apresentar comprometimento importante da cognição, por diversas condições. Mas ele não é uma criança, é uma pessoa que construiu uma história, que adquiriu sabedoria e que expressou ou expressa seus desejos e seus valores. Expressões infantilizadas podem precipitar sentimentos de inutilidade, baixa auto- estima e desejo de morte.
Cuidar para preservar a saúde, minimizar o impacto das doenças e evitar quedas é diferente de superproteger e impedir o exercício das atividades possíveis e da autonomia.
Envelhecer não é se tornar criança novamente! Envelhecer é ter, além de rugas e cabelos brancos, uma história de vida e muito a ensinar.
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
- Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
- Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
- Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;
- Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
- Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).
Projeto Cuidar
Clínica Viva
Consultas
WhatsApp: (62) 98622-0066
Telefones: (62) 3413-3910 / (62) 98131-1961