Doença de Alzheimer e Música

Já está documentado o impacto da música na pessoa com Doença de Alzheimer e outros tipos de demência. Os efeitos na memória, no comportamento e outros domínios cognitivos são impressionantes.
A música é capaz de acessar áreas cerebrais adormecidas, que medicamentos não alcançam. Pacientes com demência moderada a grave podem ter habilidades despertadas, uma vez que a memória musical persiste por longo tempo, apesar da progressão da doença. E não menos importante, a música pode ser um instrumento de comunicação, resgata o afeto, os laços, fatos marcantes na vida da pessoa e suas emoções.
Em pacientes com alterações comportamentais, a musicoterapia é uma importante medida não farmacológica, que pode auxiliar na redução da carga medicamentosa e despertar um olhar diferenciado para o cuidado.
Os cuidadores também se beneficiam com a música, aliviando o estresse e sintomas depressivo-ansiosos.
A abordagem de um paciente com demência, e consequentemente de seus cuidadores, vai além de medicamentos. E a música é prova disso.
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
- Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
- Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
- Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;
- Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
- Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).
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