A importância da Reabilitação Cognitiva

Para isso, é preciso ativar as funções cognitivas preservadas para permitir que elas compensem as comprometidas. Isso ocorre devido a capacidade do cérebro adulto de se adaptar de acordo com as circunstâncias.

A Reabilitação Cognitiva é uma intervenção não farmacológica praticada pelo neuropsicólogo e  que tem como principais objetivos:

  • Diminuir as dificuldades cognitivas de acordo com o grau de declínio do paciente.
  • Melhorar ou amenizar as alterações de comportamento que o idoso com demência normalmente sofre.
  • Retardar a progressão da doença e o declínio funcional.
  • Melhorar a autoestima e qualidade de vida do paciente.

Para isso, é preciso ativar as funções cognitivas preservadas para permitir que elas compensem as comprometidas. Isso ocorre devido a capacidade do cérebro adulto de se adaptar de acordo com as circunstâncias.

Após uma avaliação cognitiva e com o relato das queixas do paciente e de seus familiares, consegue-se  definir o tipo de atividade que será desenvolvido. Alguns exemplos de atividade são: exercícios com papel e lápis, jogos que estimulem habilidades como atenção, memória e raciocínio, jogos computadorizados, pintura, uso de estratégias para facilitar as atividades de vida diária do paciente, entre outras.

Realizando as sessões de Reabilitação Cognitiva regularmente e com dedicação, o paciente irá se sentir mais independente e confiante em situações que desafiam seu desempenho cognitivo. Outro fator benéfico da Reabilitação Cognitiva é a melhora nos relacionamentos interpessoais e na autoestima do idoso, sendo essa uma das primeiras mudanças observadas.

Mas para o sucesso do tratamento é importante o incentivo de um cuidador ou de um familiar.

As atividades propostas devem ser realizadas diariamente, o que é essencial para a eficácia do tratamento. É fundamental a paciência e empatia no processo de Reabilitação Cognitiva para que o idoso não se sinta desmotivado. Para a eficácia do tratamento, o acompanhante do idoso deve estar atento para qualquer alteração na rotina, seja de melhora ou piora do quadro cognitivo e comportamental basal. O  relato dessas alterações  ao neuropsicólogo é importante para oferecer o melhor tratamento ao paciente  idoso.

 

 

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Geriatra 

CRM-GO: 14388
RQE: 9751

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
  • Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
  • Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
  • Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
  • Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
  • Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital  Alberto Rassi- HGG;
  • Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
  • Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).

 

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Dra. Eliza de Oliveira Borges

Dra. Eliza de Oliveira Borges é Médica Geriatra.

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