Como diagnosticar o Hipotireoidismo no Idoso

O hipotireoidismo é causado pela deficiência na produção do hormônio tiroxina, produzido pela glândula tireoide. Se não tratada, a doença pode causar insuficiência cardíaca e anemia. O hipotireoidismo pode se apresentar de duas maneiras: na forma clínica ou subclínica.

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Com a chegada da velhice, muitos idosos apresentam sintomas como apatia e cansaço. O que poucos sabem, porém, é que essas queixas podem estar ligadas ao processo de envelhecimento fisiológico, mas sim estar relacionadas a uma doença: o hipotireoidismo.

O hipotireoidismo é causado pela deficiência na produção do hormônio tiroxina, produzido pela glândula tireoide. Se não tratada, a doença pode causar insuficiência cardíaca e anemia. O hipotireoidismo pode se apresentar de duas maneiras: na forma clínica ou subclínica.

O idoso com hipotireoidismo clínico tem como característica uma redução significante do metabolismo, fadiga, ressecamento da pele, ganho de peso, rouquidão e lentidão da fala. Este quadro, segundo estudos, atinge de 0,5% a 5% da população idosa e nas pessoas com mais de 80 anos a incidência chega a 7%,sendo maior em mulheres. Como os sintomas do hipotireoidismo clínico são semelhantes com as alterações do processo natural de envelhecimento, é fundamental que os idosos que apresentam esses sintomas procurem o médico geriatra.

Em sua forma subclínica, o hipotireoidismo esta presente em 8% da população na faixa etária de 50 anos e nas pessoas com mais de 60 anos a incidência sobe para 14% a 20%. Os sintomas podem ser irrelevantes, como fadiga ou frio excessivo, por exemplo. Ou não existirem, mas se não for tratado, a doença pode progredir para o quadro clínico de hipotireoidismo.

Tratamento

O hipotireoidismo que é a deficiência de hormônios produzido pela tireoide é tratado durante toda a vida com a reposição hormonal com levotiroxina. A dose depende do peso e da idade do paciente e o tratamento correto devolve a vida normal ao paciente.

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Geriatra

CRM-GO: 14388
RQE: 9751

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;
Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).