Idoso caidor
A queda em Geriatria é referida como a “ponta de um iceberg”. Isso porque por detrás de uma “simples quedas” podem existir condições graves, como infecção, obstipação, descompensação de doenças cardiovasculares, evento neurológico agudo, efeitos adversos de medicações. Além disso, uma queda predispõe outra queda e uma cascata de complicações.
Para identificar um idoso caidor, é necessária uma avaliação ampla e individualizada. É importante questionar como a queda ocorreu, em que circunstância e em que ambiente, qual parte do corpo sofreu trauma, o mecanismo da queda (por exemplo, se foi um tropeço, desequilíbrio ou desmaio, se o idoso estava em alguma atividade ou mesmo evacuando) se houve algum sintoma associado (dor de cabeça, tontura, náuseas/ vômitos, sensação de fraqueza, dor).
A história de doenças deve ser detalhada, o exame clínico minucioso e, muito importante, o inventário medicamentoso deve ser criteriosamente avaliado. O plano terapêutico ideal vai além da prescrição e envolve uma abordagem multiprofissional.
Jamais subestime uma queda em idoso!
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Geriatria e Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia -HUGO;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia -SBGG e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.
- Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires-Argentina;
- Preceptora da Residência em Medicina Paliativa do Hospital Dr Alberto Rassi – HGG;
- Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Goiás (gestões 2020-2022 e 2022- julho de 2024).
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