Atividade Física contribui para a prevenção de quedas em Idosos

A queda pode ser definida como “um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo em relação à sua posição inicial”.

O aumento do número de idosos na população brasileira traz à tona a discussão a respeito de eventos incapacitantes nessa faixa etária, com destaque para a ocorrência de quedas, bastante comum e temida pela maioria das pessoas idosas por suas consequências, especialmente as fraturas.

A queda pode ser definida como “um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível mais baixo em relação à sua posição inicial”. O tema constitui em um sério problema de saúde pública no Brasil, já que cerca de 30% dos idosos com idade maior ou igual a 65 anos apresentam relato de queda anualmente, e esse porcentual aumenta havendo para 51% na faixa etária com mais de 85 anos.

Constatou-se que a maioria das quedas em idosos acontecem em seu próprio lar, mais de 70% ocorrem no interior da residência, sendo que as pessoas que vivem sozinhas apresentam maior risco.

As quedas podem ter sérias consequências físicas e psicológicas, incluindo lesões, fraturas, hospitalizações, perturbação da mobilidade, medo de cair novamente, restrição da atividade, declínio funcional, até mesmo a morte. Atualmente, as fraturas decorrentes de quedas são responsáveis por aproximadamente 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos. As quedas trazem como consequência dez vezes mais hospitalizações e oito vezes mais mortes de idosos.

O idoso, muitas vezes, passa a maior parte do tempo em sua residência e esse ambiente, que aparenta ser o mais seguro possível pela familiaridade, pode tornar-se um ambiente de risco. Isso acontece, pois nesse ambiente, a pessoa idosa tem sua prontidão diminuída devido à autoconfiança para se deslocar, por se tratar de um ambiente conhecido. Por serem costumeiras, as atividades diárias dos idosos acabam tendo atenção também reduzida, aumentando as chances de quedas.

A atividade física diária e o exercício contribuem para a prevenção de quedas, pois as pesquisas sugerem que um programa de exercícios que aumente a força, mantenha a composição e o peso corporal eficientes para a locomoção, e que também melhore o equilíbrio, pode diminuir o evento de quedas entre pessoas idosas.

Outro fator que contribui para ocorrer o evento queda é o uso de medicamentos. Estudos demonstram que o uso de medicamentos aumenta o risco de quedas, especialmente em pacientes idosos mais frágeis ou que usam medicamentos mais severos.

 

 

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Geriatra 

CRM-GO: 14388
RQE: 9751

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
  • Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
  • Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
  • Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
  • Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
  • Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital  Alberto Rassi- HGG;
  • Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
  • Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).

 

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Redação do Geriatria Goiânia

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