Cientistas brasileiros descobrem hormônio envolvido na prevenção da doença do Alzheimer

Cientistas brasileiros descobriram que o exercício físico pode prevenir e potencialmente tratar o Alzheimer, a doença neurodegenerativa e incurável mais prevalente em idosos. De acordo com a pesquisa, ao praticarmos exercícios, os músculos produzem o hormônio irisina que protege o cérebro e restaura a memória afetada pela doença.
Já se pode dizer que o exercício físico, mesmo ainda sem especificar a dose certa, contribui para a prevenção do Alzheimer. Não importa o tipo de exercício, nadar, correr ou caminhar, o fundamental é se exercitar e de forma regular.
O outro fator importante revelado na pesquisa publicada na revista científica “Nature Medicine”, internacionalmente reconhecida, é a possibilidade de desenvolver medicamentos à base de irisina ou de seus mecanismos para os portadores da Doença de Alzheimer ou para os impossibilitados de realizar atividades físicas, como os deficientes físicos.
A origem do estudo está nas pesquisas de Felice, neurocientista da UFRJ e da Queens’s University, no Canadá, sobre a associação entre os hormônios e o Alzheimer. Há dez anos, a neurocientista começou a estudar os primeiros indícios da relação entre o Alzheimer e o diabetes. Os diabéticos, especialmente os do tipo 2, têm maior risco de desenvolver a Doença de Alzheimer, devido à interferência da resistência à insulina. De acordo com suas pesquisas, a resistência insulínica está associada a comprometimento na comunicação entre os neurônios no cérebro. O estudo do hormônio irisina, atuante no metabolismo cerebral, foi um desdobramento dessas pesquisas.
O metabolismo cerebral ainda é um mistério para a ciência e se quisermos entender a complexidade do Alzheimer, precisamos compreender a complexidade entre o cérebro e o corpo. (O Globo).
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
- Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
- Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
- Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;
- Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
- Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).
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