Dor crônica em idosos

A dor é considerada crônica quando recorre ou persiste por mais de 3 meses, quando persiste após 1 mês de resolução de uma lesão tecidual aguda ou quando acompanha uma lesão que não pode ser curada.

 

A dor crônica deve ser sempre valorizada e tratada, jamais subestimada. James Campbell (1996, Estados Unidos) nomeou a dor crônica como quinto sinal vital, dada o impacto que causa na vida de uma pessoa e também a nível de saúde pública.

 

A dor crônica pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo ou raça. A prevalência é maior nas mulheres e na população idosa. Isso ocorre em consequência do aumento das doenças crônicas á medida que envelhecemos, como as doenças osteomusculares e câncer.

 

A dor é experimentada e interpretada de forma individual. Pessoas com a mesma condição física podem relatar dor com diferentes características e uma mesma pessoa pode descrever sensações diferentes ao longo do tempo. A dor física sofre interferência do estado social, psicológico e espiritual da pessoa.

 

A dor pode gerar incapacidades e limitação funcional, com prejuízo à independência do idoso. Com isso, o sentimento de inutilidade, a depressão e o isolamento social são sérias consequências da dor crônica.

 

Por isso, a abordagem da dor não deve se limitar ao tratamento medicamentoso. Por mais medicamentos que existam, eles podem ser insuficientes se não houver uma investigação criteriosa da causa física, das comorbidades e da história de vida do idoso. Muitas vezes é necessária a intervenção de uma equipe multiprofissional, envolvendo o geriatra, o psicólogo, o fisioterapeuta e outros profissionais especializados.

 

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Geriatra 

CRM-GO: 14388
RQE: 9751

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
  • Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
  • Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
  • Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
  • Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
  • Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital  Alberto Rassi- HGG;
  • Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
  • Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).

 

Projeto Cuidar

Clínica Viva

Consultas 

WhatsApp: (62) 98622-0066

Telefones: (62) 3413-3910(62) 98131-1961

 

 

Endereço

Clínica Viva

Endereço: Avenida Tocantins, N° 1311, Setor Aeroporto, Goiânia, Goiás.

(Em Frente ao Pronto Socorro Infantil)

Rate this post
Mostre mais

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Dra. Eliza de Oliveira Borges é Médica Geriatra.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

Botão Voltar ao topo
Whatsapp
1
Agende sua consulta com a Dra. Eliza!
Agende consulta com a Dra. Eliza de Oliveira Borges!