Causas e tratamento do Diabetes em idosos

Além disso, o idoso diabético tende a ser polimedicado e apresenta perdas funcionais, problemas cognitivos, depressão, quedas e fraturas, incontinência urinária e dores crônicas.

O paciente idoso está sujeito às mesmas complicações do diabetes que o paciente mais jovem, porém aumenta-se o risco das complicações cardíacas e vasculares, já que a idade é um fator agravante. Além disso, o idoso diabético tende a ser polimedicado e apresenta perdas funcionais, problemas cognitivos, depressão, quedas e fraturas, incontinência urinária e dores crônicas. Tudo isso torna o idoso mais suscetível as complicações também do tratamento inadequado, com maior risco de hipoglicemias e desfechos desfavoráveis.

O tipo de diabetes mais comum em idosos é o tipo 2, que tem etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental. Os hábitos dietéticos e inatividade física destacam-se como os principais fatores de risco.

Mesmo quando não apresentam sintomas, os diabéticos devem seguir o tratamento corretamente para evitar as complicações associadas ao descontrole glicêmico e assim melhorar a sua qualidade de vida.

Causas do diabetes tipo 2

A doença é caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, surgindo quando há redução ou deficiência na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou quando há uma resistência a ação desse hormônio. Alguns fatores que causam maior predisposição são:

  • Fator hereditário
  • Idade
  • Obesidade
  • Sedentarismo
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos

Podem ser sintomas do diabetes tipo 2:

  • Aumento do volume urinário
  • Muita sede/fome
  • Formigamento nos pés
  • Visão turva/ embaçada
  • Dificuldade na cicatrização de feridas
  • Coceira na pele
  • Cansaço
  • Emagrecimento ou aumento de peso sem causa aparente

Estes sintomas nem sempre estão presentes e podem não surgir ao mesmo tempo.

Diagnóstico do diabetes tipo 2

Para se diagnosticar o diabetes tipo 2 é necessário exame laboratorial com coleta sanguínea ou urinária que avalia a taxa de glicose no organismo. Este teste deve ser feito em jejum e realizado em 2 dias diferentes para haver uma comparação entre os resultados. Existem outros exames laboratoriais que refletem uma média da glicemia num período de 3 meses ou mostram a glicemia após uma sobrecarga de glicose. Esses testes também podem ser utilizados para diagnóstico em situações específicas.

Valores de referência da glicose

Os valores de referência da glicemia (taxa de glicose no sangue) são de até 100mg/dl, ou seja, valores iguais ou superiores a este são indicativos de alteração. Indivíduos com valores entre 100 e 125mg/dl são diagnosticados com pré-diabetes e pessoas com glicemia maior que 125 mg/dl em 2 momentos diferentes têm o diagnóstico de diabetes.

Tratamento para diabetes tipo 2

O tratamento para o diabetes tipo 2 é feito através de uma dieta restrita em açúcares (carboidratos), prática de exercícios físicos regulares e medicamentos que auxiliam no controle glicêmico. O controle inadequado da glicemia leva às complicações da doença.

Algumas possíveis complicações do diabetes tipo 2:

  • Alterações graves da visão que podem levar à cegueira
  • Má cicatrização de feridas que podem levar à necrose e amputação do membro
  • Disfunções no sistema nervoso central
  • Complicações cardíacas
  • Coma
  • Complicações renais

 

 

 

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Redação do Geriatria Goiânia

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