Dor nos idosos não deve ser considerada uma característica normal do envelhecimento

A dor é considerada crônica quando ultrapassa três meses de duração. Pode ser consequência de uma lesão aguda, em que o tratamento não foi suficiente para reparar efetivamente a dor, ou ser um sintoma de uma doença crônica.

 

Pelo impacto que causa na vida de uma pessoa, a dor crônica deve ser encarada como uma doença.

 

A dor crônica pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo ou raça, porém a população idosa é a mais acometida. Isso ocorre em consequência do aumento das doenças musculares e ósseas nessa fase da vida, que são associadas à dor.

 

A dor no idoso não deve ser considerada normal e, por mais que seja comum a presença de doenças crônicas que causem dor, no processo natural do envelhecimento esta não é uma manifestação fisiológica.

 

Entre as causas de dor na população idosa, a artrose representa a principal razão de incapacidade no mundo. A artrose é uma doença degenerativa das articulações, sendo as mãos, coluna e joelhos as mais acometidas. A degeneração das estruturas articulares leva a um processo inflamatório crônico, gerando dor e limitação funcional.

 

Outras doenças ou condições causadoras de dor nos idosos são as fraturas decorrentes de osteoporose, as doenças vasculares obstrutivas, as neuropatias periféricas, as contraturas decorrentes de sequela de acidente vascular cerebral (AVC), artrite reumatoide, câncer e outros.

 

De uma forma geral, as causas da dor em homens e mulheres não diferem. Porém, a queixa de dor entre as mulheres é maior devido ao acúmulo de atividades ocupacionais executadas ao longo da vida e que se mantêm na terceira idade e pela maior busca pelos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento da dor.

 

A dor pode gerar incapacidades e limitação funcional, com prejuízo à independência do idoso. Com isso, o sentimento de inutilidade, a depressão e o isolamento social são sérias consequências da dor crônica. Além disso e não menos importante, a dor física é intensificada e perpetuada por demandas de ordem social, psicológica e espiritual, tornando o cenário da dor muito mais complexo.

 

Por isso, a abordagem da dor não deve se limitar ao tratamento medicamentoso. Por mais medicamentos que existam, eles podem ser insuficientes se não houver uma investigação criteriosa da causa física, das comorbidades e da história de vida do idoso. Muitas vezes é necessária a intervenção de uma equipe multiprofissional, envolvendo o geriatra, o psicólogo, o fisioterapeuta e outros profissionais especializados.

 

Projeto Cuidar

Geriatra

Dra Eliza de Oliveira Borges

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Sobre a Dra Eliza de Oliveira Borges

– Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;

– Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO);

– Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;

– Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);

– Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto PalliumLatinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;

– Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;

– Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo (NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG;

– Secretária Geral na Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás.

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# Geriatria Goiânia

Redação do Geriatria Goiânia

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