Mal de Parkinson e câncer de pele podem estar relacionados

Segundo estimativas do Instituto Americano de Câncer , todo ano cerca de 68 mil pessoas são diagnosticados com melanoma nos Estados Unidos – ou seja cerca de uma em cada 5 mil. Do total de 68 mil, 8.700 delas morrem. E cerca de 60 mil pessoas a cada ano tem o diagnóstico do mal de Parkinson.

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De acordo com uma pesquisa científica, pessoas que sofrem com a Doença de Parkinson são duas vezes mais propensas a desenvolver melanoma (o tipo de câncer de pele com maior mortalidade) em relação àquelas quem não possui a desordem neurológica.

Por isso, Honglei Chen, principal autor do estudo, dá a dica: “É prudente que pacientes de Parkinson sejam mais cautelosos quanto aos cuidados com a pele”. Ainda não é conhecida a causa da ligação entre as duas doenças.

Segundo estimativas do Instituto Americano de Câncer , todo ano cerca de 68 mil pessoas são diagnosticados com melanoma nos Estados Unidos – ou seja cerca de uma em cada 5 mil. Do total de 68 mil, 8.700 delas morrem. E cerca de 60 mil pessoas a cada ano tem o diagnóstico do mal de Parkinson.

Os resultados de 12 estudos anteriores foram analisados observando a associação entre as duas condições. Dessas pesquisas, onze demonstraram um risco aumentado em até 20% de melanoma nos pacientes de Parkinson.

Ao analisarem os dados dos 12 estudos em conjunto, aumentou-se em duas vezes a chance dos pacientes de Parkinson de obterem um diagnóstico de melanoma em relação às pessoas sem Parkinson.

De acordo com John Bertoni, professor de neurologia, determinar se existe um padrão de causa e consequência entre o Parkinson e o melanoma é difícil já que as doenças podem demorar anos para se manifestarem.

Chen afirma que seu grupo de pesquisa continua trabalhando no assunto. Eles agora procuram potenciais ligações genéticas que podem ser responsáveis pela origem tanto do melanoma quanto do Mal de Parkinson.

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Geriatra

CRM-GO: 14388
RQE: 9751

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia ( HUGO);
Residência em Geriatria pelo Hospital de Urgências de Goiânia;
Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
Pós – graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires- Argentina;
Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Alberto Rassi- HGG;
Integrante do Núcleo de Apoio ao Paciente Paliativo ( NAPP), Hospital Alberto Rassi- HGG.
Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Goiás (Gestão 2020 a 2023).